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MACARRÃO INSTANTÂNEO, BISCOITO MAISENA, BOLINHOS RECHEADOS E OUTROS ALIMENTOS TEM SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS NAS MARCAS MAIS POPULARES DIZ ESTUDO

Foto do escritor: GUIA MIRAI GUIA MIRAI

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) conduziu uma série de estudos intitulados "Tem Veneno Nesse Pacote", investigando a presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos ultraprocessados amplamente consumidos no Brasil. Essas pesquisas revelaram resultados preocupantes sobre a contaminação desses produtos.


Primeiro Estudo (2021):


Em 2021, o Idec analisou 27 produtos ultraprocessados de oito categorias diferentes, muitos com forte apelo infantil, como bisnaguinhas e bolachas recheadas. A análise encontrou resíduos de agrotóxicos em seis dessas categorias, incluindo substâncias como o glifosato, amplamente utilizado em culturas como soja, trigo, milho e cana-de-açúcar.


Segundo Estudo (2022):


No ano seguinte, o Idec expandiu sua pesquisa para incluir alimentos ultraprocessados de origem animal, como carnes e laticínios. Foram analisadas 24 amostras de produtos de oito categorias, incluindo salsichas, empanados de frango e requeijões. Os resultados mostraram que 58% dos produtos testados continham resíduos de agrotóxicos. Destacaram-se o Empanado de Frango Seara, com cinco tipos de agrotóxicos, e o Requeijão Vigor, com quatro.


Terceiro Estudo (2024):


Em 2024, o Idec publicou o terceiro volume da pesquisa, analisando 24 tipos de bebidas e alimentos ultraprocessados, como hambúrgueres à base de plantas, macarrão instantâneo sabor galinha, biscoito de maisena e bolinhos sabor chocolate. Metade desses produtos apresentou resíduos de pesticidas, alguns contendo até quatro tipos diferentes de agrotóxicos.


Os Estudos do Idec testou 24 tipos de bebidas e alimentos ultraprocessados e encontrou resíduos de pesticidas em metade deles; Anvisa não monitora presença de agrotóxicos nesses produtos, e fabricantes dizem seguir legislação


O que dizem empresas citadas no estudo:


- Fazenda Futuro: Garante controle de qualidade e nega vender hambúrguer vegetal sabor frango.

- ABIA: Defende que a regulamentação já estabelece limites seguros para resíduos.

- Bimbo: Afirma cumprir normas e garantir a segurança dos produtos.

- Bagley (Triunfo): Assegura que seus produtos estão dentro dos limites regulatórios.

- Selmi (Renata): Mantém rigoroso controle de qualidade e homologação de fornecedores.

- Nissin: Confirma seguir todas as normas sanitárias vigentes.

- Seara: Reforça controle rigoroso de qualidade e monitoramento de resíduos.

- Panco: Garante segurança dos produtos e investiga os apontamentos do IDEC.


BRF: Afirma que os resíduos encontrados estão abaixo dos limites legais.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que não monitora a presença de agrotóxicos em alimentos ultraprocessados, alegando a ausência de metodologia científica internacional para estabelecer limites desses resíduos nesses produtos. As empresas citadas nos estudos declararam cumprir a legislação vigente e manter controles de qualidade rigorosos. Por exemplo, a BRF afirmou que os resíduos encontrados estão abaixo dos limites legais, enquanto a Seara reforçou seu controle rigoroso de qualidade e monitoramento de resíduos.


Os estudos do Idec evidenciam uma lacuna na regulamentação e monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos ultraprocessados no Brasil. Embora as empresas afirmem seguir a legislação vigente, a ausência de limites estabelecidos para esses resíduos em produtos processados levanta preocupações sobre a segurança alimentar e a necessidade de uma regulamentação mais abrangente.


GUIA MIRAI

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