MÉDICO DE VIÇOSA É PRESO PELA POLÍCIA FEDERAL POR PORNOGRAFIA INFANTIL

Na última terça-feira (21), um médico de 39 anos, natural de Viçosa, foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de envolvimento com pornografia infantil. A operação incluiu o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços vinculados ao suspeito em Viçosa e Belo Horizonte.

A investigação se baseia no Artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990), que tipifica como crime o ato de adquirir, possuir ou armazenar materiais que contenham cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças ou adolescentes. A pena para essa infração varia entre um a quatro anos de reclusão, além de multa.

Nas primeiras horas da manhã de terça-feira, policiais federais estiveram na residência do suspeito, localizada na rua Professor Silvio Starling Brandão, no bairro Ramos, em Viçosa. Durante a ação, diversos objetos foram apreendidos, incluindo dispositivos eletrônicos que serão periciados para aprofundar as investigações.

De acordo com informações apuradas pela reportagem do jornal Folha da Mata,o investigado é o cardiologista Reinaldo Couto Gomes, um profissional conhecido na região. Após ser detido, ele foi encaminhado ao Presídio Inspetor José Martinho Drumond, localizado em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.

No dia seguinte à prisão, o médico recebeu um Alvará de Soltura emitido pela Justiça, sendo liberado após a análise preliminar do caso. Contudo, as investigações continuam, e os materiais apreendidos serão determinantes para o avanço do inquérito.

A prisão do cardiologista causou grande repercussão em Viçosa, onde ele mantinha uma sólida carreira na área médica. Muitos moradores se mostraram surpresos com a notícia, que levantou debates sobre a importância de rigor na apuração de crimes envolvendo menores.

A Polícia Federal reforça que a colaboração da sociedade é essencial para identificar e combater crimes dessa natureza. Denúncias podem ser feitas anonimamente por meio de canais como o Disque 100 ou diretamente à Polícia Federal.

Nota de responsabilidade: Este caso segue em investigação e, conforme os princípios do devido processo legal, o acusado deve ser considerado inocente até que seja provada sua culpa.

GUIA MIRAÍ

(Com informações de Folha da Mata)