GOVERNO NÃO ARCARÁ COM TRANSLADO DE JULIANA MARINS, MAS GESTO DE SOLIDARIEDADE DO EX-JOGADOR ALEXANDRE PATO COMOVE O PAÍS
- GUIA MIRAI

- 25 de jun.
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Brasileira de 26 anos morreu após queda em trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia; família conta com ajuda para trazer o corpo ao Brasil
A tragédia envolvendo a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, comoveu o país nos últimos dias. A jovem caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, no último sábado (21/6), e teve seu corpo encontrado apenas quatro dias depois, após uma operação intensa de resgate que envolveu autoridades locais e voluntários.
O corpo foi retirado do local na manhã desta quarta-feira (25/6), no horário de Brasília (noite de quarta na Indonésia). A família, devastada pela perda, agora enfrenta outra dificuldade: os altos custos para trazer Juliana de volta ao Brasil.
Governo não custeia repatriação de corpos
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) confirmou que o governo brasileiro não arcará com os custos do translado, pois não há previsão legal nem dotação orçamentária para esse tipo de despesa.
“Não há base legal nem dotação orçamentária para o Estado custear traslados”, afirmou a pasta.
A posição está amparada no Decreto nº 9.199/2017, que define os limites da assistência consular a brasileiros no exterior. Segundo o decreto, a ajuda não inclui gastos com sepultamento ou transporte de corpos, exceto em casos médicos específicos ou emergências humanitárias extremas — o que não se aplica à situação de Juliana.
Assim, todas as despesas de repatriação devem ser custeadas pela família, que já iniciou campanhas de arrecadação nas redes sociais.
Gesto comovente de Alexandre Pato
Em meio à dor da perda e às dificuldades financeiras enfrentadas pela família, um gesto solidário surpreendeu e emocionou o país. O ex-jogador Alexandre Pato, conhecido por sua carreira em clubes como Internacional, Milan e São Paulo, decidiu agir.
Sensibilizado com a história de Juliana, Pato se prontificou a cobrir integralmente os custos do traslado do corpo para o Brasil. A atitude, revelada nas redes sociais e confirmada por pessoas próximas à família, foi recebida com gratidão e gerou uma onda de apoio e reconhecimento ao atleta.
A família de Juliana segue aguardando os trâmites burocráticos para o retorno do corpo ao Brasil, agora com a ajuda essencial de um gesto que uniu o país em torno da empatia.
GUIA MIRAÍ
(com informações de Correio 24h)









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