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COM AMEAÇA REAL DE GUERRA, BRASIL ATUALIZA PLANO DE EMERGÊNCIA E RECOMENDA NÃO VIAJAR AO LÍBANO

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 30 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura


O blog confirmou a informação com o Itamaraty. A embaixada acompanha com preocupação os desdobramentos da tensão



Com a crescente tensão entre Israel e Líbano e a ameaça de guerra entre os dois países já nas próximas semanas, a embaixada brasileira no Líbano confirmou que o país tem o chamado “plano de contingência” já atualizado.


Ou seja, trocando em miúdos, o Brasil tem plano de evacuação. O último número aponta que são mais de 20 mil brasileiros registrados na região.


Ao blog, o Itamaraty recomendou para que não se viaje mais ao Líbano. E fez algumas recomendações:


“Aos cidadãos brasileiros que não considerem imprescindível a permanência no Líbano, a Embaixada recomenda considerar a precaução de deixar o país até que este retorne à normalidade.”


Ao blog, o Itamaraty recomendou para que não se viaje mais ao Líbano. E fez algumas recomendações:


“Aos cidadãos brasileiros que não considerem imprescindível a permanência no Líbano, a Embaixada recomenda considerar a precaução de deixar o país até que este retorne à normalidade.


“Para os cidadãos brasileiros que considerem imprescindível a permanência no Líbano, evitar residir na região sul do país ou viajar para essa região, especialmente para áreas fronteiriças.”


A guerra parece cada vez mais próxima.


O chefe da ajuda humanitária da ONU falou sobre o medo de um novo conflito no Oriente Médio: “Vejo isso como um ponto crítico... É potencialmente apocalíptico”.


O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse: “Outra guerra entre Israel e o Hezbollah poderia facilmente tornar-se uma guerra regional, com consequências terríveis para o Oriente Médio.”


Para entender, a guerra não seria entre os dois países como acontece com Rússia e Ucrânia. E, sim, contra o grupo terrorista Hezbollah, que domina todo sul do Líbano há muitos anos.


Mas importante frisar: eles têm tentáculos enraizados em toda política libanesa. Não haveria saída. Eles seriam empurrados para o conflito.


Os dois lados trocam acusações e ameaças diretamente quase todos os dias. Hezbollah tem como principal objetivo a extinção do estado israelense.


O medo é tão grande que, por exemplo, o governo do Canadá pediu para os 45 mil cidadãos na região deixarem o Líbano.


Por outro lado, a Turquia não quis colocar panos quentes. Pelo contrário, fez acusações contra o governo de Israel.


O presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, disse que os israelenses colocam “os olhos no Líbano” e procuram “espalhar a guerra na região”. Ainda apontou que as potências ocidentais aprovam esse projeto.


Não ficou barato. Foi prontamente respondido: “Fique quieto e tenha vergonha”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz.


O político ainda disse: “Erdogan é um criminoso de guerra que massacra curdos inocentes através da fronteira síria e tenta negar a Israel o seu direito à autodefesa contra uma organização terrorista que ataca a partir do Líbano sob Ordens do Irã.”


Importante ressaltar que o Hezbollah é considerado um grupo paramilitar do Irã. Os persas ajudam os terroristas de todas as formas possíveis, inclusive com dinheiro e armamento.


Ou seja, o Irã podia entrar na guerra logo de cara, que seria uma tragédia para o mundo.


Em tempo, Israel e o Hezbollah já anunciaram publicamente que estão prontos para o conflito.


O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, resumiu toda tensão hoje: “Acho que, infelizmente, estamos às vésperas da expansão da guerra”


GUIA MIRAI

(por Blog do Zamataro)

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