Cientistas anunciaram a criação do primeiro embrião humano sintético do mundo, usando células-tronco – um avanço que, no futuro, poderia fazer com que a reprodução não precisasse mais de óvulos e espermatozoides.
O desenvolvimento desse modelo, similar a um embrião humano natural em seus primeiros estágios de desenvolvimento, é uma ferramenta que pode permitir grandes avanços nos mais diferentes campos da Medicina, como o estudo de doenças genéticas e a determinação das causas biológicas de abortos recorrentes, apenas para citar dois exemplos.
O estudo ainda não foi publicado em revista científica, o que deve acontecer nos próximos meses. O trabalho, no entanto, levanta questões éticas e legais, uma vez que a criação em laboratório de um embrião não está prevista na atual legislação. Embora a estrutura não tenha coração ou cérebro, ela tem células-tronco que seriam capazes de formar todo o embrião, caso seu desenvolvimento fosse estimulado.
GUIA MIRAI
(por Estadão)
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