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CERVEJA MAIS CARA: O IMPACTO DA INFLAÇÃO NOS BARES DA CAPITAL MINEIRA

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 17 de fev.
  • 2 min de leitura

A tradição dos botecos mineiros, conhecida pela boemia e pelo encontro descontraído entre amigos, enfrenta um novo desafio: a alta dos preços. Um levantamento recente do site Mercado Mineiro revelou que os custos para consumir em bares de Belo Horizonte e região aumentaram significativamente nos últimos 12 meses, impactando diretamente os clientes e comerciantes.


O estudo analisou preços em 73 bares e constatou reajustes em praticamente todos os itens consumidos, desde cervejas até porções e bebidas sem álcool. Entre os destaques:


- Cervejas: A long neck Budweiser registrou a maior alta, passando de R$ 8,74 para R$ 10,18, um aumento de 16,5%. Já a Brahma 600 ml, tradicional em muitas mesas de boteco, subiu 13,9%, indo de R$ 10,36 para R$ 11,81.

- Drinks: A caipirinha, um dos drinks mais pedidos, teve um aumento de 13,7%, subindo de R$ 14,96 para R$ 17,01.

- Refrigerantes: Mesmo quem opta por bebidas não alcoólicas não escapou da inflação. O preço médio da latinha de refrigerante subiu 13,9%, indo de R$ 5,77 para R$ 6,57.

- Porções: Os acompanhamentos também seguiram a tendência de alta, com algumas porções ficando até 19,9% mais caras.


Com a alta dos preços, frequentar bares se torna um hábito mais caro. Para o consumidor, isso pode significar reduzir a frequência das saídas, buscar estabelecimentos mais baratos ou até mudar os hábitos de consumo, como dividir mais os pedidos ou optar por bebidas de menor custo.


Para os donos de bares, a situação também é desafiadora. O aumento nos custos de insumos, aluguel e impostos pressiona os negócios, que muitas vezes precisam repassar os reajustes aos clientes para manter a operação sustentável. No entanto, há um dilema: aumentar demais os preços pode afastar o público.


O Que Explica a Alta?


Diversos fatores influenciam o aumento dos preços nos bares:


- Inflação de alimentos e bebidas: O custo das cervejas e destilados subiu nos últimos meses, impactando diretamente os bares.

- Alta nos insumos: Ingredientes para drinks, como frutas e açúcar, também estão mais caros.

- Custo da energia e aluguel: Manter um bar funcionando se tornou mais caro devido à alta de energia elétrica e aluguel em áreas valorizadas.

- Apesar da alta, os clientes podem adotar algumas estratégias para continuar aproveitando os bares sem pesar tanto no bolso:

- Happy Hour: Muitos estabelecimentos oferecem promoções em horários específicos.

- Dividir porções: Pedir porções para compartilhar pode ser uma forma de equilibrar os gastos.

- Explorar novos bares: Pesquisar locais com preços mais acessíveis pode fazer diferença no orçamento.


Apostar em bebidas mais baratas: Optar por marcas de cerveja ou drinks menos elaborados pode reduzir os custos.


A cultura dos botecos segue forte em Minas Gerais, mas o bolso dos clientes e donos de bares sente o impacto da inflação. A questão agora é encontrar um equilíbrio entre manter a tradição e adaptar-se à nova realidade econômica.


GUIA MIRAÍ

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