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BEBE DE 2 MESES MORRE DE COQUELUCHE EM MINAS GERAIS E ASCENDE ALERTA DE SURTO DA DOENÇA NO ESTADO

Foto do escritor: GUIA MIRAI GUIA MIRAI


É crescente o número de mortes por coqueluche em meio à queda na cobertura vacinal no Brasil



A diminuição na cobertura vacinal contra a coqueluche já começa a cobrar um preço alto em vidas no Brasil. Minas Gerais, após quatro anos sem registrar óbitos pela doença, confirmou recentemente a morte de um bebê de apenas dois meses, vítima da enfermidade. Este é o segundo caso fatal de coqueluche registrado em 2024 no país, sendo o primeiro no Paraná. A alta dos casos está gerando grande preocupação e desafios para as autoridades de saúde, especialmente em um momento crítico em que uma das principais vacinas contra a doença respiratória está em falta nos postos de saúde do estado.


Especialistas alertam que a dificuldade em diagnosticar a coqueluche pode estar mascarando um cenário epidemiológico ainda mais grave. A morte do bebê foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta sexta-feira (30) e ocorreu no dia 19 de julho, em Poços de Caldas, no Sul de Minas. A última vez que Minas Gerais registrou mortes por coqueluche foi em 2020, quando três óbitos foram contabilizados. De acordo com a SES-MG, o número de casos confirmados no estado aumentou drasticamente de 14 em todo o ano de 2023 para 121 nos primeiros meses de 2024.


O infectologista Leandro Curi ressalta a gravidade da situação: "Essa é uma doença prevenível por vacinação, disponível no SUS e incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Uma população imunizada dificilmente registraria uma morte como a que aconteceu em Poços de Caldas, e, por isso, essa perda é enorme. O aumento de casos já é uma resposta de uma queda grave na cobertura vacinal".


No cenário nacional, o Ministério da Saúde informou que até o dia 26 de julho deste ano, 608 casos de coqueluche foram confirmados em todo o país, um número que já é mais do que o dobro dos 216 casos diagnosticados em 2023.


Este aumento acentuado nos casos e a falta de vacinas nas unidades de saúde refletem um preocupante retrocesso nos esforços de imunização, que pode ter sérias consequências para a saúde pública, especialmente entre os mais vulneráveis, como bebês e crianças pequenas.


por GUIA MIRAI

(Com informações de O Tempo)

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